
Os latifundiários de Olinda, tinham todas as decisões e isso incomodava bastante os comerciantes de Recife, que exigiam mais participação no governo local.
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A Guerra
dos Mascates acontece dentro do território de Pernambuco em 1710, envolvendo dois grupos distintos: os latifundiários na cidade de Olinda (os donos de engenho) e do outro lado, na cidade de Recife, estavam os comerciantes, também chamados de mascates.
Os latifundiários da cidade de Olinda, estavam enfrentando uma crise econômica. Em recife os comerciantes nada satisfeito com as dívidas contraídas pelos latifundiários, exigem a solução dessa situação.
Os donos de engenhos endividados, presos nas mãos dos comerciantes em Recife, ainda mantém o status de controle sobre a a localidade. Insatisfeitos com essa situação, os mascates resolvem pedir a interferência da Coroa portuguesa, exigindo mais autonomia da vila.
Em 1710, por ordem da corte portuguesa, Recife foi elevada à categoria de vila. Claro que essa decisão da Coroa não agradou os olindenses. Eles não estão de acordo. Essa medida é o estopim para a guerra entre as duas cidades, que vai durar quatro anos.
Os senhores de engenho de Olinda resolvem ir à cidade de Recife, iniciando uma revolta armada, dando início à Guerra dos Mascates.
Foram muitas as investidas de enfrentamentos até que os mascates venceram a batalha, claro com o apoio das tropas portuguesas. Recife ganhou o título de vila transformando-a em sede da capitania de Pernambuco.
O conflito só termina com a interferência do rei D. João V, em 1714, anistiando todos os envolvidos nessa guerra, mantendo a cidade de Recife como o centro político-administrativo e elevando a cidade ao posto de capital do Pernambuco.
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