A crise
da pandemia obrigou a população mundial a se reinventar, tanto nos seus costumes
em família, quanto no seu dia a dia nos negócios, nas relações pessoais.
Praticamente, a pandemia impôs ao mundo um tempo de quietação.
Esse tempo
de “parada mundial”, obrigatória, por conta do novo Coronavírus, levou as
nações, indiferentemente, se potencialmente econômica ou não, a refletirem suas
práticas em todos os segmentos quer sejam sociais, econômicas ou políticas e
religiosas, causando mudanças profundas jamais vistas na história.
E
justamente no que diz respeito ao setor religioso, as mudanças trouxeram pontos
de aceitação por algumas religiões e pontos de discordâncias por outras.
Em sua
maioria, as religiões tradicionais, entenderam o recado da colaboração mundial
para vencer o maior inimigo de todos os tempos: o Covid-19.
A religião
católica, com o maior número de fiéis no mundo, através do seu representante
maior, o Papa Francisco, providenciou de imediato mudanças nas liturgias de
suas igrejas e informando aos arcebispos e padres, que atendam aos requisitos
das autoridades da saúde.
Alguns
religiosos católicos, usaram de criatividade, adaptando suas missas usando os meios
da tecnologia, as chamadas missas virtuais.
Um padre,
por exemplo, no Brasil, chegou a colocar as fotos de seus fiéis nos bancos,
dando continuidade a liturgia como se eles ali estivessem presentes.
O próprio
Papa Francisco, fez alguns pronunciamentos em total isolamento, sem a presença
do seu público cativo. Estava, literalmente, sozinho.
Foi dessa
forma que ele entendeu que os cristãos precisavam de um contato, ainda que
virtual, para alimentar sua esperança em meio a tanta incerteza numa pandemia
avassaladora e não perder a fé.
A famosa
celebração da Páscoa judaica, comemorada em todo mundo judeu, não foi diferente.
Um dos maiores símbolos de sua celebração a Pésaj, a Páscoa, por exemplo, teve
sua tradição alterada em virtude da real situação por que passa o mundo todo.
A
tradicional reunião em família em torno da mesa, ou em uma liturgia numa sinagoga, foi um
tanto estranho para esse tempo do coronavírus.
As festividades de milhões de israelenses,
foram limitadas ao que já se esperava: isolamento em família ou através do uso
virtual.
Os
sentimentos que a Páscoa transfere como um momento de celebração em família, de
certa forma, tiveram que se contentar a um simples aceno, choros, abraços
virtuais. Alegria mesmo, não era mais a mesma. E nem poderia ser.
Essa pandemia
que atravessou fronteiras, sem fazer distinção de nações poderosas
economicamente, atingindo de forma impiedosa, mostrou que não estávamos
seguros, a despeito de tantas epidemias e pandemias que o mundo já enfrentou.
A Páscoa, está sendo celebrada por todos os religiosos cristãos ou não, usando o que
mais se pode aproveitar do ser humano: sua criatividade.
Sim, porque numa situação dessa, quando todos os recursos à disposição não são eficazes para enfrentamento da doença, a criatividade será a grande aliada de todos, não importa a classe social.
Sim, porque numa situação dessa, quando todos os recursos à disposição não são eficazes para enfrentamento da doença, a criatividade será a grande aliada de todos, não importa a classe social.
E nessa
guerra mundial, onde não se enxerga o inimigo, a olho nu, onde os recursos
financeiros nem sempre serão potentes para acabar com a doença, só restará uma
forma de sobreviver e apelar para um elemento fundamental, comum a todos os
religiosos, independentemente de suas confissões religiosas: a fé.
Tenham todos uma excelente Páscoa, renovada a cada dia em seus corações. Fé, continuem acreditando. Vamos sair dessa. Colabore, faça sua parte!
______________
José Inácio
Professor de Historia
Tenham todos uma excelente Páscoa, renovada a cada dia em seus corações. Fé, continuem acreditando. Vamos sair dessa. Colabore, faça sua parte!
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José Inácio
Professor de Historia
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