
Essas revoltas populares começaram no norte da África e se espalharam
rapidamente pelo Oriente Médio.
O estopim que gerou o início das revoltas, foi
quando um tunisiano, Mohamed Bouazizi, de 26 anos, resolve atear fogo em seu
próprio corpo, como uma forma de protestar pelos duros anos de autoritarismo no
país desemprego e a corrupção existente em seu país, a Tunísia.
Sua morte toma
uma proporção de efeitos em cascata, derrubando governos, responsáveis pelo
caos desses países.
A Primavera Árabe, foi uma onda revolucionária de manifestações e
protestos, ocorrido em dezembro de 2010 e meados de 2012, contra governos
autoritários, longos corruptos e violentos.
Portanto, esse movimento, torna-se
o ponto de partida, para uma sequência de rebeliões, promovido por populares no
Norte da África e Oriente.
Essa revolta tem suas primeiras consequências com a queda do ditador da
Tunísia Zine El Abidine Ben Ali, em janeiro de 2011. E como era de se esperar,
os protestos atingem também o Egito, provocando a queda do ditador Hosni
Mubarack.
Em outubro, caia, na Líbia, Muamar Kadafi e em novembro, fugia do
país, come receio da população, o ditador, Ali Abdullah Saleh do Iêmen.
Todos esses levantes ocorridos na África do Norte e no Oriente Médio,
teve a colaboração das redes sociais da telefonia móvel e da emissora Al
Jazira.
Toda a movimentação realizada pelos governos ditatoriais no sentido de
censurar a internet, na tentativa de impedir o acesso às redes, o uso da
violência truculentas para impedir as manifestações, não lograram sucesso.
As
manifestações alcançaram outras regiões como Bahrein Kwait, Omã, Jordânia,
Argélia, Marrocos e Síria.
Esses levantes populares, alimentaram a esperança de que seria
restaurada a democracia, mas o que se vê, posteriormente, é um quadro
totalmente diferente do esperado.
Países tais como o Egito ocorre um golpe
militar, derrubando o governo eleito democraticamente, iniciando um período de violência
extrema no país.
Na Síria, não foi diferente. As lutas populares enfrentaram uma violenta
guerra civil. A oposição ao governo de Bashar al-Assad nesse período
encontrava-se dividida em grupos opostos dentre eles estava o grupo EI (Estado Islâmico),
uma organização muçulmana extremista.
O que se viu como resultado desses quatro anos de guerra civil na Síria,
foi um saldo trágico de 210 mil motos e um número bastante expressivo, em busca
de países que lhes dessem refúgio.
A violência e a guerra na Síria e outras guerra que possam surgir nesse cenário, serão grandes
problemas que a humanidade terá que enfrentar.
_____________________________
Prof. José Inácio - Editor do Blog
Postar um comentário