Quem eram os africanos escravizados no Brasil? A partir de 1580 os escravos vindos de várias regiões da África, aportaram no Brasil com bastante frequência. O fluxo de africanos escravizados no Brasil cresceu desde a consolidação e o crescimento da produção açucareira nos engenhos nordestinos e posteriormente, no sudeste.
Deve-se considerar também a isso, a grande dificuldade de tornar índios escravos do sistema. Esses fatores fizeram com que essa demanda de africanos escravizados justificassem esse fluxo no território brasileiro.
Segundo pesquisa, os portugueses, desde o século XVI, tinham as Ilhas do Cabo Verde, a Ilha de São Tomé e Luanda como pontos de apoios no comércio de escravos na Costa africana.
A partir do século XVIII, os brasileiros dominaram o comércio de africanos escravizados, entre a Costa da Mina e Salvador e entre Luanda e o Rio de Janeiro.
Existem três momentos que podemos observar quanto ao comércio de escravos praticado por portugueses e brasileiros:
Os africanos escravizados da região do rio Gambia era vendidos em vários lugares: parte da África, Lisboa, Ilhas Atlântico, Ilha Cabo Verde e América Espanhola.
O local onde mais houve esse tipo de comercialização de escravos foi porto de Luanda, praticado pelos portugueses.
Nesse período, tanto os portos angolanos como os portos da Costa da Mina, forneceram escravos para o Brasil, numa estreita ligação entre Salvador e a Costa da Mina e o Rio de Janeiro a Angola.
Segundo pesquisa, os portugueses, desde o século XVI, tinham as Ilhas do Cabo Verde, a Ilha de São Tomé e Luanda como pontos de apoios no comércio de escravos na Costa africana.
A partir do século XVIII, os brasileiros dominaram o comércio de africanos escravizados, entre a Costa da Mina e Salvador e entre Luanda e o Rio de Janeiro.
Existem três momentos que podemos observar quanto ao comércio de escravos praticado por portugueses e brasileiros:
1. MOMENTO - 1440 a1580
Os africanos escravizados da região do rio Gambia era vendidos em vários lugares: parte da África, Lisboa, Ilhas Atlântico, Ilha Cabo Verde e América Espanhola.
2. MOMENTO - 1580 a 1690
O local onde mais houve esse tipo de comercialização de escravos foi porto de Luanda, praticado pelos portugueses.
3. MOMENTO - 1690 ATÉ O FINAL DO TRÁFICO
Nesse período, tanto os portos angolanos como os portos da Costa da Mina, forneceram escravos para o Brasil, numa estreita ligação entre Salvador e a Costa da Mina e o Rio de Janeiro a Angola.
Os escravos que aqui aportaram no norte de São Luís e Belém do Pará, eram de origem da Alta Guiné, do Cabo Verde e Angola.
Os escravos vindo para o Brasil, tinham seus embarques em portos africanos como Luanda, Bengala, Cabinda, Costa da Mina e Moçambique.
No território brasileiro, essas etnias diferentes foram reagrupadas com os nomes de Angola, Congo, Benguela e Cabinda. Era uma forma de identificá-los pelos portos de origem ou região onde se localizavam.
Os escravos embarcados no golfo da Guiné, eles foram identificados, como minas. Isso se deu a partir do século XVII.
Outras denominações foram atribuidas aos escravizados que estavam na Bahia, chamados de jejes e iorubás e nagôs de outras regiões.
A maioria dos africanos trazido para o Brasil veio da região da Angola, e grupos bantos ao norte a sul, leste a oeste, em destaque no sudeste.
Aqueles vindos da África Ocidental, os iorubás, mais numerosos, estavam presente no Maranhão, Bahia e Minas Gerais. No Rio de Janeiro chegaram escravizados depois de 1850, vindo do nordeste, logo após o fim do tráfico atlântico, para a lavoura cafeeira.
A presença banto no Brasil é a mais antiga e a que mais foi disseminada pelo território brasileiro. Já os iorubás foram mais presentes em Salvador, onde manteve laços com a Costa da Mina até o final do tráfico.
Os africanos e seus descendentes fizeram sua história, sua religiões. As manifestações culturais de origem banto são resultados de misturas mais antigas, adotando elementos das culturas indígenas, portuguesas e iorubás.
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