O CONFLITO ISRAEL E PALESTINA, O INÍCIO DE TUDO

O conflito Israel e Palestina, entre judeus e árabes, existe há milhares de anos. Essa disputa por territórios se agravou mais ainda quando a resolução da ONU em 1947, sugeria a partilha do território criando dois Estados.

Sendo assim, a partilha criaria condições dos judeus terem sua parte, assim como os árabes, a sua parte, no território que hoje conhecemos como Palestina.

A história do conflito na Palestina

Mas essa querela entre judeus e árabes ou falando numa nomenclatura mais atualizada, Israel e Palestinos, remonta aos tempos da antiguidade; embora grande parte dos comentaristas e pesquisadores, ignorarem as questões religiosas, que estão por trás desse conflito.
 

Nesse sentido, as pesquisas dos pesquisadores remontam a questão apenas a partir do século XX, desprezando-se a parte religiosa como ponto de partida.
judeu sentado fazendo uma leitura lendo
Judeu sentado fazendo uma leitura. Imagem de Tom Gordon por Pixabay

Mas é bom que se diga que, nessas circunstâncias, conhecer a parte da origem do conflito, desde os seus primeiros momentos é imprescindível. Portanto, mesmo que em poucas linhas, a parte histórica religiosa, precisa ser mencionada.

A história desses povos: judeus e árabes, vem desde os tempos bíblicos. 

OS JUDEUS

Os judeus possuíam um conjunto de crença, chamado judaísmo, uma das religiões mais tradicionais do mundo, baseado no livro sagrado, a Torah. 

Livro sagrado do judaismo, a Torah
Imagem de nellyaltenburger por Pixabay

Segundo a tradição judaica, Abrão foi chamado para ser pai de uma grande nação por meio de uma revelação divina. Abraão, já com o nome modificado por Deus, segue da cidade de Ur, sul da Mesopotâmia, para uma terra ordenado por Deus, chamada de terra prometida, atual Israel. 


Quer saber mais sobre o judaísmo? assista o vídeo abaixo do historiador Leandro Karnal, no seu Canal Prazer, Karnal.

Crédito do Canal Prazer, Karnal

O judaísmo foi a primeira religião a declarar o monoteísmo, a crença em um único Deus. São quase 4 mil anos de história e que sua presença continua viva até os dias de hoje.

OS ÁRABES

Os árabes, por sua vez, surgem na península arábica, no século VII, ano 600 a.C., a princípio politeístas, a crença em vários deuses. 

livro sagrado dos muçulmanos
Imagem de Mohamad Trilaksono por Pixabay

Posteriormente, no ano de 570, surge um personagem que vai mudar a face do islamismo: Maomé. Segundo a tradição islã, ele é o profeta enviado por Alá para trazer a unificação, tornar a crença única em Alá, abandonando de vez o politeísmo. 

cidade de Meca cheia de peregrinos muçulmanos
Imagem de Konevi por Pixabay

Os adeptos do islamismo são conhecidos como muçulmanos, termo que vem do árabe, "muslim", isto é, submisso. Todo bom muçulmano é obediente ao seu livro sagrado Al Corão, crêem em Alá como único Deus e Maomé seu profeta, além de ir à Meca, pelo menos uma vez na vida, fazer suas orações e outras obrigações religiosas.

>>Conheça mais sobre o Islamismo

DIÁSPORAS JUDAICAS

Na antiguidade, os judeus foram perseguidos, escravizados e expulsos em vários impérios. Um deles, o Egito, quando foram prisioneiros e escravizados, somente sendo libertos por Moisés.

A região da Palestina é a terra sagrada, a Terra Prometida, segundo a tradição judaica. Nesse local, foi erguido o Reino de Israel e suas províncias, tais como as cidades de Samaria e Judeia. Essa região passou a ser desejada e alvo de expansão de vários impérios formados na Mesopotâmia.

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A PRIMEIRA DIÁSPORA

O outro império que assolou o povo judaico, foi a Babilônia, ocorrido no século VI a.C., quando os judeus foram deportados de sua terra natal para a cidade da Babilônia, onde passariam 70 anos, no chamado Cativeiro da Babilônia. Essa é considerada a primeira diáspora judaica.

>> SAIBA MAIS#

# Sobre o templo de Jerusalém. Podemos classifica-lo em três fases de sua história: 

        - O templo construído pelo rei Salomão;

        - O templo do pós-exílio

        - O templo do reinado de Herodes

Na primeira deportação, no ano de 598 a.C. não houve a destruição do templo em Jerusalém, construído pelo rei Salomão, apenas houve saques. O templo só foi realmente destruído, na segunda deportação em 587 a.C. no reinado de Nabucodonosor II.

O segundo templo começou a ser construído no ano de 536 a.C., quando os judeus estavam retornando do cativeiro da Babilônia.

>>SAIBA MAIS*

*Diáspora judaica - Diáspora na língua hebraica, significa dispersão, expulsão e exílio. Foi um distanciamento imposto pelos invasores, expulsando os hebreus de sua terra natal, Israel

Motivos das Diásporas: Perseguição Política / Disputa por Territórios e Intolerância Religiosa

A SEGUNDA DIÁSPORA JUDAICA

A segunda Diáspora acontece quando ocorre a invasão dos romanos à Palestina, no ano de 63 a.C. na ocasião travou-se uma grande batalha com os judeus numa guerra conhecida como Guerra Judaico-Romana, nos anos de 66 a 73 d.C. 

No ano 70 d.C. os romanos sitiaram a cidade de Israel, destruíram tudo que viam pela frente, inclusive o templo. O templo que com tanto esforço fora construído e arruinado diante dos judeus, o que se tornara um pesadelo na vida de todo povo.

Restos do templo de Jerusalém destruída no império romano
Templo de Jerusalém destruído pelos romanos. Imagem licenciável do Google

Novamente os judeus tiveram que ser forçados a saírem de Israel, que na invasão se tornara colônia de Roma, para fugirem em direção a outros países do continente africano, asiático e europeu. 

>> SAIBA MAIS# #

## Palestina o que significa - Após a destruição do reino de Judá, pelo exército romano, o imperador Adriano, no objetivo de eliminar qualquer identidade de Israel, e também para acabar com o vínculo do povo judeu com aquela região, escolheu dar um nome pejorativo a toda a terra de Israel, como sendo "Palestina". 

Palestina nos tempos de Jesus
Palestina nos tempos de Jesus. Crédito Mapas Bíblicos

O nome Palestina deriva do termo "Peléshet", que tem o significado de "Filistia" ou "Palestina". Dizem os pesquisadores, que essa foi uma forma pejorativa do imperador para enfurecer ainda mais os judeus, considerando que os filisteus sempre foram inimigos ferozes dos hebreus na antiguidade.

A destruição do templo e da própria cidade de Jerusalém pelo exército romano, determinou o início da diáspora judaica. O que seria retomado com retorno à Palestina somente no Século XIX, na decisão da ONU da partilha do território, em 1947.

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