Falando sobre Independência do Brasil, proclamada por D. Pedro I, às margens do Rio Ipiranga, segundo pesquisas históricas; ela tinha como objetivo, tirar o Brasil da condição de colônia, transformando-o num país livre para estabelecer livre comércio com outros países, sem depender da Coroa Portuguesa.
No dia 7 de setembro de 1822, D. Pedro proclamou a Independência do Brasil. Em 12 de outubro foi aclamado imperador, coroado em dezembro com o título de D. Pedro I
A convocação do povo (se é que houve), na época da proclamação da Independência e de militares, tinha como pano de fundo, uma situação de libertação política, econômica e social, embora a situação do país ainda vá assistir vários protestos, mesmo com a implantação do regime imperial.
MANIFESTAÇÕES 7 DE SETEMBRO 2021
Mas vamos voltar ao nosso tempo. O que afinal querem os manifestantes, em plena celebração do sete de setembro? Afinal, estamos ainda sob uma pandemia e com a chegada de mais uma nova variante para complicar mais ainda.
O Ministro da Defesa, sabiamente, cancelou, pela segunda vez, a cerimônia do desfile cívico, justamente para não causar aglomeração.
Essas manifestações seriam, porventura, por causa da alta dos combustíveis, alta da inflação? Desemprego? Fechamento de empresas, falências de muitos empresários por conta da pandemia? Morte de brasileiros pela Covid -19 por falta de atraso proposital das vacinas?
Pasmem! Não há nenhuma ligação direta com o que acabamos de falar acima. Há uma grande expectativa na sociedade brasileira, sobre o que irá acontecer no dia 7 de setembro de 2021?
Foram feitas várias convocações por meio de redes sociais, com o propósito de convocar a população brasileira prol governo do presidente para comparecer no dia da celebração da Independência.
No mesmo sentido das manifestações, os opositores ao governo, convocaram a todos, para mostrar a sociedade as ações desastrosas do presidente Jair Bolsonaro.
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Imagem do Google com adaptação no Canva.com |
Mas qual o sentido disso tudo? Quem estaria por trás e por quais motivos reais e justos? Os apoiadores governistas, querem a permanência do presidente da República e da defesa da democracia.
Os opositores do governo do presidente Jair Bolsonaro, fazem manifestações acusando-o de genocida, responsabilizando-o pelas vitimas da pandemia do e que morreram por falta de planejamento de contenção da doença, acusando-o de não tomar providências sobre a compra das vacinas.
No momento mais crítico da pandemia, o governo atrapalhado de Jair Bolsonaro, nomeou militares para assumir a pasta do Ministério da Saúde. Aliás, ele encheu o governo de militares.
O primeiro Ministro da Saúde da Pandemia, Luiz Henrique Mandetta, assumiu a pasta acreditando na busca de respostas para o combate à doença. O primeiro caso ocorre e logo, percebe-se que o vírus já estava no Brasil.
O Ministro Mandetta, deixa o cargo. O segundo ministro, Nelson Teich, também numa administração rápida em poucos meses, deixou o cargo Esses ministros deixam a pasta por razoes óbvias: por divergirem da conduta do presidente da República, que frontalmente, agia no sentido contrário do que estabelecia o ministério da saúde , com relação às medidas de protocolos.
Eduardo Pazuello foi o pior ministro da saúde. Em sua administração existe um monte de casos dentro do Ministério, envolvendo escândalos, corrupção, segundo as apurações da CPI. Mais um que deixa o ministério da Saúde.
Do outro lado, a oposição ao governo de Jair Bolsonaro, apontam dentre outras coisas, a improbidade administrativa, corrupção no governo e a falta de plano governamental para combater a doença.
Sobre a pandemia, os manifestantes opositores, acusa o presidente de fazer propaganda de um medicamento que não tem base científica e nenhuma eficácia no combate a pandemia, o não uso de máscaras, contra o distanciamento social
AMEAÇAS ÀS INSTITUIÇÕES
As convocações dessas manifestações partiram de vários segmentos da sociedade, tanto por parte de civis, alguns artistas, políticos e militares.
Alguns militares usaram de suas redes ou canais, para convocarem a corporação militar para defenderem os ideais da “democracia” e defender o capitão (Presidente da República).
Essas convocações causaram certos alvoroços, pelo fato de estarem ligadas à reprovação de certos acontecimentos ocorridos na sociedade, envolvendo prisões de políticos, cidadãos civis.
Acontece que essas prisões partem de um contexto rebuscado de agressões verbais a ministros do STF. Artistas que usaram de seus canais, convocando seus fãs para defenderem a pátria dos inimigos do país, dos comunistas que querem acabar com a nação brasileira, etc.
As ameaças são desde o pedido de fechamento do Congresso, invasão ao STF, inclusive com ameaças de retaliações, caso haja impedimento de entrada ao recinto do supremo; pedido de intervenção militar e voto impresso nas próximas eleições.
Como se ainda não bastasse, o ex-deputado e atualmente presidente do PTB, Roberto Jefferson, usou suas redes sociais exibindo armas em punhos, tendo a bandeira do Brasil ao fundo, ameaçando o embaixador da China, ameaças ao ministro do supremo federal, Alexandre de Moraes.
CONTEXTO DO IMPEACHMENT DO PRESIDENTE
Enfim, para se entender as razões de toda essa manifestação, necessário observar o contexto político. Atualmente, existem centenas de pedido de impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro partindo de diversos segmentos da sociedade. Os crimes estão divididos em sete categorias:
- Crimes
contra a existência da União;
- Crimes
contra o livre exercício dos poderes legislativo e judiciário e dos
poderes; constitucionais dos estados;
- Crimes
contra o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
- Crimes
contra a segurança interna;
- Crimes
contra a probidade na administração;
- Crimes
contra a guarda e legal emprego de dinheiro público;
- Crimes
contra o cumprimento de decisões do Judiciário.
Frases
de efeito que deixam seus apoiadores frenéticos, querendo a permanência dele no
poder. Essas frases geralmente são ditas no “cercadinho”, instalado nos
arredores do Planalto, onde o presidente passa para dar o seu show particular, também nas lives, onde ele aproveita para provocar opositores, e dar um ar de que está
tudo em ordem. Mas não está.
O
país está vivendo um dos piores momentos da pandemia e o presidente da
República não colaborou desde o início para combate-la adequadamente.
O
presidente não usava máscaras e ainda fez deboches das mortes pelo Covid-19,
inclusive numa entrevista, imitou um paciente com falta de ar numa UTI dizendo:
“Estou com Covid”, os que estavam ao seu redor riam. Uma total insensibilidade e sem contar nos deboches e declarações
que iam de encontro aos protocolos sanitários globais e locais.
Nem vamos entrar nos méritos das lambanças das Vacinas, com a participação de atravessadores dentro do Ministério da Saúde. Uma verdadeira quadrilha que estava pronta para dar o bote.
Não fossem as investigações da CPI e o depoimento de um funcionário de dentro do ministério da Saúde que compartilhou conversa com seu irmão, deputado federal Luís Miranda e mostrada ao presidente, sobre a possível irregularidade na compra de vacinas.
A compra não chegou a ser concretizada a tempo, por causa da denúncia e do escândalo que causou. O presidente apontou o deputado federal Ricardo Barros, líder do governo câmara. como sendo responsável pelas ações suspeitas.
A
CPI da Pandemia do Covid-19, instalada no Senado começou a desbaratar e
descobrir muitos casos inusitados, com a participação da cúpula do governo.
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Há
muitos indícios apontados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que
apontam corrupção dentro do governo Jair Bolsonaro, formação de quadrilha e
outras coisas mais, inclusive, o conhecimento do presidente sobre a participação
de políticos governistas nessa maracutaia.
O QUE QUEREMOS PARA O BRASIL?
Aqui
não vamos entrar nos méritos do voto impresso, algo que o presidente defende
com unhas e dentes. Não vamos entrar nos méritos das ações anti-vacinas do presidente,
nem de suas frases toscas, absurdas durante a pandemia, nem tão pouco nos
medicamentos sem comprovação cientifica, por ele divulgada.
Queremos
discutir ações que tragam direitos e liberdades ao povo brasileiro. Que o presidente da
República deixe de ser um mero fantoche de sua sombra dos tempos da caserna,
inclusive, foi expulso de lá, e seja um chefe de estado respeitoso, solidário
aos sofrimentos e necessidades do povo brasileiro.
Queremos
um Brasil de oportunidades. O povo precisa de empregos. Aí vão culpar a
pandemia. Mas se tivessem feito o que deveria ter sido feito, estaríamos em
outra situação.
Mas
o presidente da República brincou, desdenhou e criticou governadores que seguiram
recomendação do STF sobre a administração da pandemia, evitando o mal pior nos
Estados, implantando barreiras, para evitar a propagação da doença.
POLARIZAÇÃO POLÍTICA NO BRASIL
Polarização
na política brasileira sempre houve. Isso não é novo. O que preocupa é a forma
como se está tratando essa polarização.
A
violência nunca foi o caminho apropriado para ajustar ideias, pensamentos.
Sempre haverá o contraditório.
A
polarização deve mostrar que diversidade de opiniões, existem caminhos para a construção
sadia de uma sociedade.
O
papel de cada partido diante de uma possível crise institucional é procurar encontrar
meios para trazer tranquilidade a sociedade.
Como
cidadão, devemos procurar exigir e exercer nossos direitos, assim como
respeitar a Constituição, a Carta Magna do país.
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Editor
do blog
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