COMO FICOU A EDUCAÇÃO NO PÓS PANDEMIA

È Consenso, no âmbito educacional que pesquisadores, especialistas, tem seus postulados de como ficou a educação no pós pandemia. Dessa forma, especialistas afirmam que a pandemia deixou um rastro de déficit no sistema educacional de uma proporção sem precedentes.

Para contornar a situação que a crise sanitária causaria no país, foram montados estruturas na grade curricular educacional, visando atenuar um pouco o abalo dos efeitos, ainda que não fossem suficientes.

Nesse sentido, o Ministério da Educação, permitiu à época da pandemia, que as aulas presenciais fossem substituídas pelo modelo remoto na educação básica ao ensino superior, em todo o país. 

Estudante na internet
Aluno estudante. Creditos: Pixels.com

Contudo, esse modelo, ainda que visto como uma saída para não parar o ensino no Brasil, em diferentes regiões, o formato do sistema remoto, evidentemente, não foi visto pelos especialistas como algo positivo.

Segundo especialistas na área educacional, o sistema de aulas online somente contribuiu para aumentar o déficit, considerando que com essas aulas remotas, estudantes com faixas etárias e regiões variadas, apresentavam dificuldades e desafios, com a suspensão das aulas presenciais.

O que pode se considerado como grande impacto pela pandemia na educação? 

Em primeiro plano, escolas e universidades foram obrigadas a fecharem suas portas, considerando a gravidade de contagio no país.

Crianças em sala de aula
Crianças em sala de aula

Ainda dentro desse impacto, com o fechamento das instituições e o funcionamento imediato do ensino remoto no país e com milhares de estudantes sendo atingidos, a tecnologia implantada nos estabelecimentos, não alcançou de uma forma plena a todos.

Escolas fechadas na pandemia
Escolas suspendem aulas na pandemia. Créditos do Google

Alunos, em sua grande maioria, não conseguiam ter acesso a essa tecnologia da mesma forma que outros estudantes com melhores recursos. 

Em outras palavras, em muitas residências, essa tecnologia não tinha a mesma intensidade que outras regiões. Nesse sentido, muitos tiveram dificuldades de acesso. 

Então, não se pode falar em democracia da tecnologia no sistema remoto, tendo em vista essas dificuldades e desafios impostos no período.

O impacto causado pela crise sanitária no país, elevou consideravelmente, a evasão escolar e, sobretudo, provocou também uma inadimplência bem maior.

Considere-se também o fato de que o calendário escolar, da forma como era elaborado, antes da crise, teve que ser reformado para atender o ano letivo. Foram desafios imensos.

Outro impacto nos alunos foi a questão da aprendizagem. Muitos estabelecimentos tiveram que, dentro do que era possível na legislação, não prejudicar os estudantes quanto ao avanço da próxima etapa da série ou outro formato educacional.

Na história do país temos um exemplo em que o senado precisou aprovar Projeto de Lei cujo objetivo seria aprovação automática de todos os estudantes brasileiros sem que precisassem fazer os exames finais.

Especialistas admitem que a ausência do convívio no ambiente escolar, afetou o déficit educacional. Crianças, adolescentes, sentiram a falta da presença, do contato de colegas. 

A sociabilidade no ambiente escolar é um dos fatores de integração de grande importância para o desenvolvimento socioemocional e cognitivo da criança e adolescente.

O que dizer dos professores? Muitos desses sofreram impactos pelo aumento de ansiedade. Professores tiveram que irem em busca de especialistas para atender os problemas psicológicos, devido à pandemia que trazia consigo graves entraves na educação e na saúde dos mestres educacionais.

Como ficou a educação no pós pandemia? Segundo especialistas, o efeito causado pela crise sanitária no pais, provocou consequências na produtividade e desigualdade social como resultados.

Considera-se que a pandemia deixaria um vácuo de três anos na educação de uma grande parcela na idade escolar no país. Ainda sobre a pandemia, os estragos afetará por 15 anos o sistema educacional, segundo especialistas educacional.

O desempenho escolar apresentou queda, no ano de 2019, mostrando piores índices na questão da aprendizagem. Esses dados são da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo que avaliou as dificuldades das crianças em todo o território brasileiro, tanto no ensino público, quanto no privado.

Ainda que a tecnologia tenha sido usada no sentido de minimizar a situação, o déficit educacional ainda continua sendo um grande problema para as instituições educacionais.

Segundo os especialistas, é preciso que haja investimentos em práticas pedagógicas que tornem viáveis o aprofundamento dos conteúdos e melhoria do desempenho.

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